6 de jan. de 2020

take me to green gables

Existem livros e livros nesse mundo, eu nem me imagino lendo um quarto de todos que existem. Mas de todos que li foram poucos que me cativaram ao ponto de não saber o que e como falar sobre, de não conseguir expressar em palavras (só em lágrimas). Na verdade consigo contar nos dedos de uma mão os que atingiram o feito, e o livro sobre o qual vim tentar falar, e provavelmente falhar, é um deles.
Anne de Green Gables. As lágrimas que desceram no final da leitura ainda estão secas no meu rosto, e não foram poucas. Talvez eu tenha ficado ainda mais apegada aos personagens por causa da série, que é uma das minhas favoritas, mas é inquestionável que eu tenha ficado totalmente apaixonada pelo livro.

Passei os últimos três dias praticamente grudada nele, lendo o mais devagar possível para que não acabasse logo, mas é uma missão quase impossível. Era só ficar suficientemente concentrada que começava um frenesi e eu só conseguia parar quando alguém me chamava pro mundo real. Inclusive, sobre estar no mundo real ou não, esse foi um livro muito vívido pra mim. Normalmente isso acontece sempre que leio um livro, consigo visualizar as cenas como um filme só pra mim, mas com esse foi totalmente fora do normal. Foi o mesmo que ter ligado a tv e colocado Anne with an e na netflix.

Eu nem consigo descrever a Anne. Eu penso nela e um sorriso surge no meu rosto, assim como quando penso na Marilla e no Matthew. Eu amo tanto esses três, meus olhos enchem de lágrimas só em pensar. E sinceramente, vou começar a falhar aqui porque não consigo mais falar nada sobre, só sentir.

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